Sozinha

terça-feira, 16 de junho de 2015.
Recordações dispersas
No fundo de minh'alma, e como um espelho, vejo
A herança de meus atos
Nada restou senão somente recordações
Consequências retidas no vão, lágrimas desperdiçadas
Essa é a distância cúmplice de meus devaneios
Quando, pela fria madrugada afora, busquei teu alento
Sozinha - eu e minha solidão, desvanecidamente cansada Debrucei-me sobre a relva campestre
E no sono, adormeci...
Nada mais resta-me agora, senão somente lamentar
O amor nunca vivido, a esperança decaída
Tudo vem, tudo se vai
E aqui, permanece apenas meus vazios pensamentos

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